O site de relacionamentos, o Orkut, é responsável pelo marketing profissional da maioria dos artistas de Salvador, é fácil, barato e o que é bem melhor, não precisa ter talento, se caso você que ainda não é um transformista/ “bicha de show”, compre logo uma peruca de R$35 na Baixa do Sapateiro e vá até o banheiro, tire umas fotos com o celular e faça um perfil no Orkut com um nome babado ou até mesmo usando de um artista conhecidíssimo e adicione as suas futuras colegas de palco, ou, se você tiver oportunidade o caminho é ser afilhada de alguém que já tem nome.
Apesar de ser má vista, sofrer preconceito pelos próprios gays, hoje é muito fácil encontrar diversas pessoas querendo ser “transformista” ou crossdresser, reconhecido pelo público como um status. Recentemente fazendo uma observação durante um mês, foram mais de 16 perfis de personagens novas ainda não conhecidas, além que existem os perfis de personagens “novas” que nunca tiveram a oportunidade de se mostrar, tampouco de mostrar o trabalho, outras, entretanto, nem terão a chance de cair nas graças do público, por conta da manipulação dos habitat ou por motivo de mesquinharia humana das atuais que se rotulam já artistas.
Durante o fim do ano passado e início desse ano, muitas deram o nome nos palcos de Salvador, mesmo que usando o nome de um artista como sobrenome, todo modo é válido, porém, cinismo é a falta de criatividade, ou diria falta de talento? Tudo é do jeito mais fácil, se prontificando a uma amizade de conveniências do qual se torna nojenta e inescrupulosa. Outras seguem caminhos mais convenientes, como ter uma madrinha, isso é o mais velho dos jeitinhos, assim como geralmente são as madrinhas. O que podem essas fazer pelas “cunhãs”? É emprestar ou dar o vestido de vidrilhos que passou no corpo de todas gordinhas que foram magrinhas ou aquele salto-alto comprado por °35 que já não entra nos pés por conta dos inchaços. Nesses casos a afilhada estará coberta de strass e uma falsa sensação de proteção da madrinha, o pagamento é o nome embutido.
Outras utilizam da falta de originalidade e puro egocentrismo, esses casos estão presentes em novas artistas que já se acham conhecidas, como as que promovem. Agora existe uma censura ao citar nomes das personagens quando a matéria é uma crítica, muitos se acham Deus que não possam ser julgados ou atores contratados pela Rede Globo, entretanto, isso é assunto para outra matéria. Assim continuo a citar nomes, pois a opinião dos textos não significa a única verdade.
Um dos rostinhos mais conhecido nos concursos de misses na Bahia, Priscilla Bittencourt, assim como se chamava até metade do ano passado, por um motivo especial, não deixou de homenagear a madrinha Dion, qual nunca deixa de acreditar na capacidade da legião de afilhadas (surpreendidos por tamanho carinho e admiração à Dion, acreditamos nas amabilidades da artista para com as afilhadas), além de Priscilla Dion, como assim está em seu perfil, não é a única se beneficiar dos sobrenomes alheios. A candanga Mitta Lux, antes de começar a se apresentar nas noites baianas procurou fazer algumas coligações de interesse, ou em outras palavras, uma amizade conveniente com Rainha Lou Lou e Carolina Vargas na destreza de se manter em pauta e na competição de misses, aonde vem só acumulando faixas de miss Elegância, Miss Mitta Lux assim como se assina atualmente no seu perfil (sonoramente observamos após adicionar o título no nome original, aparentou “ME IMITA, LUX”, essa crítica não é recalque e nem particular, pois foi um admirador da própria que chamou atenção, antes ninguém havia usado a palavra miss como nome artístico, a partir de quem escreve esses textos de críticas, virou gripe pós-carnaval, e não como título de beleza, porém essa crítica não proíbe ninguém usar como nome, contudo não deixa de ser uma falta de originalidade). A nossa queridíssima Suzzy d’Costa não é por que mora na Europa que não vai ser lembrada, ainda antes de entregar o título de Miss Bahia Gay, também não assinava como Miss Suzzy (o caso é especial, pois se tornou a miss Bahia mais representativa no cenário LGBT da Capital de todos os anos, com louvor cabe do miss ao nome, e um artifício da própria se eternizar como tal, melhor que miss Elegância). Ainda dentro do assunto, a ex-dançarina aproveitou a oportunidade da ausência da ex-miss para dar o nome, apesar, que só foi o talento, pois o nome é de outra personagem, não entendeu? Kaysha Kutnner foi dançarina de Suzzy d’Costa durante um bom tempo, o suficiente para aprender os macetes e ter acesso ao meio, com a ida da sua ex-madrinha à Europa, procurou logo se refugiar à sombra das amigas da ex-madrinha, logo fez um sucesso comparativo, além de se assegurar em pauta da atual madrinha Valerie O’rarah, não vai demorar a ex-dançarina Kaysha Kutnner O’rarah assim como no perfil, participar dos concursos de misses desse ano, é uma boa oportunidade, já que é um dos poucos belos rostos, antes mesmo da matéria ser publicada já estava ciente da crítica, como resposta, obtivemos que ficássemos tranqüilos.
Tranqüilo, tranqüilo! A questão de se fazer uma crítica é observar supostos erros e corrigi-los, como o nome artístico é fundamental, deve ser muito bem pensado antes de divulgar, porque o público passar a conhecer e reconhecer, não tem mais como ficar mudando, talvez muitos gostariam de se chamar Lysa Bombom, Dimmy Kieer ou Michelly X, mas esse nome não seria nada se não fosse o talento de cada uma delas, fora o talento que consagraram os nomes, ousaram da originalidade, é se tornaram ímpar.
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