Ofício de uma diva
Entre uma noite e outra, nas vastas de penumbra, onde ninguém se dedica a ir, é possível encontrar uma mesa de bar e uma cadeira onde possa se sentar e naquele palco, ainda apagado, sem vida e o obvio, surgirá de repente uma estrela de um brilho todo próprio, sem receios de se dar aos caprichos, infinitivamente íntima, aquela que faz rir como bondoso ancião e chorar como uma linda criança, a mesma maltrata e afaga na sua metodologia descriminada de culpas, por ser sublime.
Ao abrir das cortinas vermelhas das noites da Bahia, estará lá com uma postura incomparável, dirigindo-se às pessoas, respeitando cada um dentro das suas circunstâncias, só não pense em se apaixonar, o microfone é seu amante, e logo surge a música atritando o silêncio, onde passar a existir Andrezza Lamarck, há vida, contém a razão, e quando a música acabar ela deixará sua importância artística e repouso sorridente na palma de seus aplausos, após morará nas lembranças de saudade enquanto as luzes não se apaguem, o palco é o seu adequado ambiente, mas será ilusão com sua ausência.
Andrezza Lamarck é uma das transformistas baianas mais respeitas e admiradas entre o público gay contemporâneo, o seu estilo de senhora elegante não deixe enganar os anos de palcos na Capital, mas o que destaca é o profissionalismo com ofício, impera uma fonte de respeito por parte das artistas vanguardistas e responsabilidades aos novos talentos (sendo uma verdadeira escola, ensinando o compromisso com a arte da transformação), ímpar por sua firmeza em palco e no camarim, feroz aos que tacham e generosa aos competentes.
Sua vida além palco não é tão diferente do que conhecemos, competência e decência são virtudes notórias em sua índole, não podíamos esperar distinto fato da sua pessoa, o admirado make-up do Balé Folclórico da Bahia, e ativista dos direitos civis homossexuais.
Ao abrir das cortinas vermelhas das noites da Bahia, estará lá com uma postura incomparável, dirigindo-se às pessoas, respeitando cada um dentro das suas circunstâncias, só não pense em se apaixonar, o microfone é seu amante, e logo surge a música atritando o silêncio, onde passar a existir Andrezza Lamarck, há vida, contém a razão, e quando a música acabar ela deixará sua importância artística e repouso sorridente na palma de seus aplausos, após morará nas lembranças de saudade enquanto as luzes não se apaguem, o palco é o seu adequado ambiente, mas será ilusão com sua ausência.
Andrezza Lamarck é uma das transformistas baianas mais respeitas e admiradas entre o público gay contemporâneo, o seu estilo de senhora elegante não deixe enganar os anos de palcos na Capital, mas o que destaca é o profissionalismo com ofício, impera uma fonte de respeito por parte das artistas vanguardistas e responsabilidades aos novos talentos (sendo uma verdadeira escola, ensinando o compromisso com a arte da transformação), ímpar por sua firmeza em palco e no camarim, feroz aos que tacham e generosa aos competentes.
Sua vida além palco não é tão diferente do que conhecemos, competência e decência são virtudes notórias em sua índole, não podíamos esperar distinto fato da sua pessoa, o admirado make-up do Balé Folclórico da Bahia, e ativista dos direitos civis homossexuais.
Hoje, é uma personalidade que está no imaginário gay de Salvador, pelos seus próprios méritos, sempre possível vê-la trajada da saudosa Clara Nunes, desempenhando os encantos da comparação, também a irreverência da Paraíba Masculina, o lado caricata é de se fazer xixi nas calças, o que a torna numa artista completa. Quando com o microfone é dito que é de seu gosto logo é fidedigno, e quando dito que é inconsistente fica no aprendizado, sempre disposta a ser solicitada, e uma enorme satisfação em ajudar, com responsabilidade e coerência do ofício. Uma pessoa vale pelo o que é, não somente pelos os anos de palco ou pela fama, isso é o seu princípio.
tese: Ivone Ivonéh
texto e edição textual: Miss Boana Buranhém
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